quinta-feira, 10 de março de 2011

As bases para o relacionamento no compromisso - Parte 3




Ap. Jonas Fernandes
Após ter compreendido as bases preliminares de um relacionamento, podemos nos perguntar sobre quais as bases para uma caminhada a dois no compromisso que visa o casamento.

É bom lembrar que os aspectos culturais podem nos aproximar dos princípios de Deus ou nos afastar. Vemos claramente que o padrão de relacionamento desenvolvido hoje pelo nosso meio cultural inclui, com muita freqüência, o sexo antes do casamento. Já os crentes ficam na luta entre um “namoro santo” e um sarro.

A contribuição da nossa cultura é, portanto, extremamente maléfica aos jovens e às famílias que surgem. Não é de admirar o grande número de divórcios. E o pior é que entre os crentes o percentual de divórcios se aproxima muito do percentual daqueles que não são. É preciso descobrir na Palavra padrões para seguirmos, e criarmos uma nova cultura para o relacionamento entre jovens que buscam o casamento.

A bíblia nos apresenta pelo menos dois exemplos de famílias que nasceram da paz com Deus. Compreendendo a dinâmica bíblica poderemos ter uma base para um modelo bíblico de relacionamento, pois o alvo é que as famílias nasçam da paz com Deus.

O primeiro exemplo encontramos em Gênesis 2:18-25. Aqui temos a pessoa de Deus, que acabara de criar o homem. Criando a mulher. E a dando-a Adão como esposa. E Adão disse “osso dos meus ossos e carne da minha carne”.

O segundo exemplo encontramos em Abraão quando este manda seu servo Eliezer buscar uma esposa para seu filho Isaque (Gen 24). A partir desses dois exemplos podemos tirar alguns padrões que nos ajudarão no resgate de um caminho seguro para a nossa juventude. Nos dois casos vemos muitas semelhanças que revelam a vontade eterna de Deus:

A importância dos pais
A bíblia mostra que a pessoa mais interessada deve ser o pai. Ele é o responsável diante de Deus para que o filho tenha um casamento feliz. Temos vivido hoje a triste realidade cultural de que os pais ou não se “metem”, ou são os últimos a saber. Isso vai totalmente de encontro a realidade bíblica, demonstrada desde os primeiros dias.

Na prática hoje, o filho deve compartilhar seriamente com seu pai quando chegar à fase para o relacionamento de casamento. Realmente nesses dias aonde as estruturas familiares foram tão seriamente destruídas, muitas vezes é o pastor ou o discipulador que faz às vezes de pai e mãe, orando e se ocupando de ajudar o jovem em sua decisão.

O discipulador ou pai não deve, no entanto, querer controlar; ninguém pode controlar uma pessoa, isso nem Deus quis fazer, pelo contrário ele sempre nos fez livres.  Se o jovem é realmente convertido ele saberá valorizar a palavra do pai ou do discipulador.

Auxiliadora Idônea
Esse padrão nos mostra que não é qualquer pessoa que serve para ser seu cônjuge, Deus se ocupou em fazer uma auxiliadora idônea, ou seja, alguém a altura de Adão. Eliezer orou a Deus pedindo sinais para a pessoa que seria escolhida (Gen. 24:12-14).

Não podemos cair no extremo de dizer que há uma só pessoa para outra no mundo, isso traria um problema muito difícil de solucionar, pois colocaria a felicidade de uma pessoa na dependência de outra. É melhor ficarmos com a verdade de que Deus pode nos mostrar o melhor dEle e nos guiar nisso. Por isso é preciso conhecer profundamente, observar padrões de comportamento e a caminhada de uma pessoa com Deus antes de iniciar o relacionamento para o casamento, isso com a ajuda dos Pais ou do discipulador. Dizer que é crente é um bom sinal mas não é o suficiente. Uma pessoa do lado nos ajuda a errar menos.

Deixar os pais e depois se unir fisicamente
A união física se dá depois de se deixar os pais. A bíblia mostra claramente que o deixar os pais esta relacionado ao casamento, e só após o casamento vem o unir-se. A união física relaciona-se ao ato sexual, Deus disse ao primeiro casal: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a. O sexo portanto é uma tremenda benção para a vida de pessoas que se casam, por esse motivo ele é tão perseguido pelo inimigo.

Mas quando começa o ato sexual? Todos os meios mostram que o tão comum e conhecido beijo de língua é a forma mais comum de iniciação sexual. Desde que o beijo de língua foi divulgado no ocidente como algo normal, temos vivido uma destruição sistemática dos valores familiares.

*Ainda essa semana, a última parte desse estudo.

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