Em recolhimento estratégico desde o término da campanha presidencial, Marina Silva decidiu trocar a sombra pelos refletores.
De volta à cena política, ela deve se reunir nesta terça (1º) com os deputados José Luiz Penna e Alfredo Sirkis –presidente e vice do PV, respectivamente.
No encontro, vai-se tentar ressuscitar o debate sobre a “refundação” do Partido Verde.
Ao trocar o PT pelo PV, Marina enrolara-se na bandeira da renovação da legenda. O mergulho em 2010 levou o estandarte ao armário.
Marina reabre a discussão empurrada pelos quase 20 milhões de votos que deram à sua derrota um sabor de triunfo eleitoral.
Nem por isso terá vida fácil. O PV é, hoje, uma legenda tão devotada ao fisiologismo como qualquer outra. De resto, o programa do partido reclama atualização.
A legenda planeja realizar uma convenção nacional em abril. Coisa destinada ao planejamento da eleição municipal de 2012. Daí o retorno de Marina à boca do palco.
A ex-senadora mira mais à frente. Vê 2012 como escala para 2014, ano em que deseja reeditar sua candidatura presidencial.
Marina quer fazer do PV o que integrantes de seu grupo político chamam de “terceira via real”. Uma força capaz de quebrar a dicotomia PT versus PSDB. Fácil de dizer. Difícil de realizar.
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