quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Indo onde Jesus não foi



Sempre que ouvimos a palavra evangelismo, somos levados a pensar em estratégias que visem trazer mais pessoas para nossa a igreja, e para o Reino de Deus:  como impactos de rua, entrega de folhetos, cultos evangelísticos. 


É como se precisássemos dar um jeito de trazer a pessoa ao nosso “ambiente de fé” para que ela tenha a chance de conhecer a Cristo naquele momento estratégico, mas curto. 


Quando o resultado das estratégias é uma decisão por Cristo, uma mão levantada à partir do convite para se “aceitar Jesus”, nos sentimos bem sucedidos, pois  a motivação que rege essas iniciativas é a de levarmos pessoas a Cristo, “ganhando” sua alma para Ele.


A história de um dos fundadores da JOCUM (Jovens com uma Missão), no entanto, pode mudar nossa perspectiva sobre evangelismo.  


Ele foi da base da JOCUM no Morro do Borel, Rio de Janeiro, onde trabalhou por 18 anos. Ele era membro de uma igreja de classe média na época em que estourou a febre das viagens para Israel. Num dos domingos onde o pastor de sua igreja convocou os membros para uma dessas viagens, o jovem voltou frustrado para casa. Sabia que seria impossível para ele fazer parte do grupo. 


Acordou na segunda com aquilo ainda na cabeça. Saiu de sua casa no Borel, sentou-se numa escadinha, olhou para o topo do morro, onde, até hoje, tem uma cruz de madeira, e orou: “Jesus, será que um dia terei o privilégio de andar nas terras onde o senhor andou?” Assim que terminou de orar, ouviu Jesus falando com ele: 


“Filho, privilégio maior do que andar nas terras onde eu andei, é me fazer andar em terras onde eu nunca andei, através de sua vida.”

Evangelização não é ganhar almas para Cristo.


Evangelização é ser Cristo para as pessoas.

Fonte: Fabrício Cunha (adaptado)

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