sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ELEIÇÕES: 10 DICAS PARA NÃO ERRAR NO VOTO

Mir/adaptado
Estamos às vésperas de uma disputa eleitoral. Considerando que política tem tudo a ver com religião, alguns Pastores e líderes, acertadamente e por vocação, candidatam-se e passam a exercer cargos políticos. Mas afinal, você concorda com a mistura das duas carreiras? Pode Pastores e líderes cristãos se misturarem nesse negócio?


Na velha maneira de fazer política, ouvimos dizer que ocorriam, na Política, negociações do tipo: Atrair benefícios para a Igreja, como a doação de terrenos para templos; algum tipo de financiamento facilitado; obter concessões de rádios e TVs; ter tratamento especial perante a lei... Esses são apenas alguns tipos de barganhas, "acertos", acordos e composições de interesse que costumavam ocorrer nos bastidores em épocas de campanhas eleitorais, envolvendo também políticos e candidatos evangélicos. Misericórdia! Isso vai de encontro a Palavra de Deus.


No entanto, no novo tempo que a Igreja do Senhor está vivendo, através do Governo do Justo, a proposta é casar a legitimidade da expressão sacerdotal e profética da Igreja com o clamor da sociedade por uma política decente, ordeira, honesta, limpa, ética. No que depender do Governo do Justo, nenhum tipo de velho comportamento será avalizado para fabricação de votos ou apoios.

O voto do povo evangélico se destaca entre os políticos pelo fato de que a nossa representatividade fala da mais expressiva, organizada, e com maior capacidade e poder de transferência de votos. Por isso, é muito cobiçada dentre todos os segmentos da população por conta do seu poder de influência.


Assim sendo, o Governo do Justo tem entendido a indispensável tarefa de contribuir para que o processo eleitoral não continue sendo margeado pela esperteza dos ímpios e ganância dos poderosos, continuísmo dos mesmos, sofismas dos “espertos” e a tola submissão dos desavisados, que resultou numa sociedade em desagregação que tolera coisas intoleráveis.

Inspirado nos revolucionários líderes Moisés e Jesus, que com suas mensagens e mandamentos poderosos ajudaram a sociedade da sua época, e estenderam seus ensinos até os dias de hoje, apresentamos aqui alguns conselhos, dicas, que consideramos fundamentais sobre o bom uso do dito voto evangélico.


1. O seu voto é inegociável e intransferível

2. O cristão deve pautar a sua consciência política nos princípios da Palavra

3. Os Pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética

4. Os líderes evangélicos devem ser sábios


5. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que sejam conduzidos processos com a devida organização, temor, respeito e sabedoria

6. Nenhum cristão deve sentir-se obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico.

7. O
eleitor cristão não deve votar em determinado político porque obteve a promessa de que conseguiria alguns benefícios

8. O voto deve basear-se em programas de governo, nas propostas e no conjunto das forças partidárias por detrás das candidaturas

9. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" a esse irmão na fé


10. Nesse processo de construção de valores políticos, devem ser observados os papéis de pastor e discípulo com muita prudência.

O Pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do Pastor deve ser ouvida como a palavra de um cidadão, e respeitada em concordância com a Palavra de Deus, sem nos esquecermos que esse sacerdote tem-nos acompanhado e aconselhado em todas as áreas da nossa vida e que Deus fala por ele.

Mas é possível que você tenha opinião pública política diferente do seu Pastor ou seus líderes espirituais. Saiba lidar com essa diferença sem ferir os princípios espirituais.


“Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que governe sobre os homens, que governe no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra.” (II Samuel 23:3-4)

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