sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Você é a porta da benção

Ap. Jonas Fernandes
Em João 6:1-14 vemos relatada uma tremenda experiência de discipulado de Jesus com os seus Doze. Eles estavam ensinando a palavra e ministrando cura a uma grande multidão. O fato de estar próximo a páscoa, dá a entender que muitos peregrinos que subiam a Jerusalém o que é refletido na multidão de cerca de cinco mil homens, fora mulheres e crianças. Diante dessa multidão o Senhor se compadeceu e quis lhes preparar alimento, seria impossível naquela época, como também hoje seria e em qualquer época. Porém Jesus queria que seus doze aprendessem a ser porta para a benção, e desafiou Filipe a dar-lhes de comer. Felipe tinha a oportunidade de se tornar porta para a benção.

1 – Os desafios são oportunidades.

Toda luta é uma oportunidade para você ser benção, não encare a luta como um mal, mas como uma oportunidade. As dificuldades são nossas promotoras na vida, se você observar como as grandes conquistas chegaram a você, verá que elas são precedidas de grandes desafios. Decida ver os desafios como oportunidade para a uma benção. Filipe e os outros Doze estavam prestes a ver um grande sinal e aprender uma grande lição, mas ele olhou para o tamanho do desafio e não para a oportunidade. Ele disse: “Não bastariam 200 denarios ( Um denário seria o equivalente a um dia de trabalho, se pegarmos um dia de trabalho no valor médio de R$ 20,00 teríamos um total de R$ 4.000,00, que daria para comprar a preços de hoje 20.000 pães), para cada um receber um pedaço de pão, como agente é tentado a pensar pequeno! Muitos desafios estão diante de nós, mas eles não podem nos deter, pois não andamos no natural. Diante de um desafio, pergunte ao Senhor, aonde Ele quer lhe conduzir nessa prova que surgiu.
“E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.” João 9:2. Determine que os desafios da sua vida serão todos encarados como oportunidade para que a glória de Deus se manifeste.

2 – A fé simples é o caminho para a vitória

Enquanto os Doze discutiam arduamente para resolver o problema, talvez fazendo uma vaquinha já que o valor financeiro era muito alto, um jovem chegou com o que tinha e colocou a disposição dos discípulos. O que são esses sete pães e esses dois peixes? Perguntou André, irmão de Pedro. A fé de Andre é fé natural e comum, a fé que se move pelo que vê ou pelo que tem. Mas aprenda Deus vai fazer os milagres na sua vida não pelo que você, mas pelo que você está disposto a crer. Crer é andar acima do natural.
Aprenda um princípio, Deus nunca se moverá a partir do grande e pronto, o caminho de Deus não é o caminho da árvore para a semente, mas da semente para a árvore. Crer com tudo pronto é fácil, crer sem nada ou a partir de um pouquinho é fé. Jesus ensinou aos discípulos o caminho da fé simples, fé que se move pela palavra de Deus, não pelo que se vê. Se você quer ter dinheiro sobrando para primiciar, para dizimar ou ofertar, você nunca terá uma experiência de fé.

3 – Quando abro portas, portas são abertas para mim

A fé nunca deve ser mesquinha e limitada em um objetivo pequeno e individualista, a fé em que me movo traz bênçãos para todos ao meu redor. Quando me movo em fé abro muitas portas, removendo os desertos da minha vida e da vida de outras pessoas. Jesus decidiu repartir o pouco com os que estavam ao redor. Mas se moveu em estratégia.
Uma vez que todos foram abençoados os discípulos recolheram o que sobrou, ao Doze cestos, um para cada discípulo. Todo que se move na fé abre portas não só para os outros, mas para si também. Filipe agora após ter alimentado toda multidão, tinha um cesto cheio. Temos visto isso no dia a dia da vida cristã, quem se move em fé tem muito para si. Se você quer ter aprenda a repartir, se quer portas abertas abra portas aonde você estiver.

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