sábado, 17 de setembro de 2011

Discipulado: A resposta de Deus para igreja do século XXI - Parte 1

Ap. Renê Terra Nova
“Disse-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós em número de doze?” (João 6:70a)

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.” (João 15:16a)

O discipulado é um projeto de Deus realizado em Jesus e que deve ser seguido por nós, como Modelo para formar, acompanhar e gerar líderes.

O discipulado tem sido vivido por nós como o Modelo que tem propagado a Visão Celular. Temos visto em Manaus, no Brasil e nas nações vidas serem atraídas para o Reino pela força do discipulado. 

Segundo o modelo bíblico, devemos discipular um a um, e ir crescendo até chegar aos 12. Tudo deve ser feito pacientemente para que se tenha considerável êxito. O discipulado de até 12 pessoas traz resultados positivos.

Seguindo o Modelo de Jesus
Quando seguimos o Modelo de Jesus, todos são devidamente acompanhados através do discipulado, e crescem de forma a gerar frutos, através de uma vida de testemunho pela formação adequada no pastoreamento e apascentamento do discipulado. 

Quando enfatizamos o discipulado, precisamos ter consciência de que não estamos tratando de nenhum modelo novo, mas de um Modelo bíblico e utilizado desde as civilizações mais antigas. Os povos daquela época sustentavam doutrinas, famílias, comunidades e raças, por intermédio do discipulado.


Observamos que, em alguns casos, os discípulos davam a vida pelo seu mestre, como sinal de gratidão pela influência que o mesmo exercia em suas vidas. Por essa razão, Pedro disse a Jesus que estava disposto a dar a própria vida pelo Mestre (João 13:37).

No contexto atual, precisamos de um referencial para que o nosso discipulado seja eficaz. Precisamos de alguém melhor que Jesus? É claro que não! Porém, alguns preferiram os seus próprios métodos e amorteceram o processo de crescimento eficaz da Igreja.

O retorno ao discipulado dinâmico e bíblico é o grito de Deus para estes dias, o que nos resta é a obediência para que a volta do Messias seja agilizada. Você está disposto a responder a este desafio?

A igreja dos novos tempos
A Igreja do século 21 é uma comunidade inteligente, dinâmica e de grande êxito. Você perguntaria: Por que a Igreja não copiaria o século moderno? Porque Deus tem o Modelo para a Igreja. Não é a Igreja que aprenderá com o secularismo, o mundo aprenderá com a Igreja, que tem a metodologia mais eficaz e antiga do Universo. 

Uma Igreja trabalhando no discipulado evita riscos, contaminações e desequilíbrios. A comunhão e edificação são tão profundas que há denúncias de mau caratismo e, ao mesmo tempo, tem chamada à responsabilidade. Esse é o melhor Modelo para se trabalhar, pois tudo vem à luz (Daniel 2:20).

Onde estava o êxito de Jesus? No caráter do Mestre e na influência na vida dos Seus discípulos. Quase todo contexto bíblico que envolve administração e eficácia de governo fala do Modelo dos 12 para treinar, conquistar batalhas, identificar o povo, organizar os grupos, indicar as tribos, proclamar o nome do Senhor por intermédio dos estandartes, eternizar a memória do povo de Israel por intermédio de 12 pedras, etc. (Gênesis 17:20; 25:16; 49:28 / Êxodo 24:4; 28:21; 39:14 / Números 2:34 / Josué 4:8).

Jesus tinha 12 discípulos e contava com eles. O Modelo dos 12 possibilitava o equilíbrio de organização. Sabemos que Jesus investiu tempo com eles para fazê-los vencedores e influenciar gerações. É uma revelação considerável e responsável. No discipulado, nem todos fazem parte dos 12, mas todos que são 12 são discípulos (João 6:66-67).

A Visão Celular traz grandes mudanças em nossa vida, na comunidade local, na cidade e, claro, em todo espaço geográfico que o Senhor nos dá. A História da Igreja tem experimentado muitas reformas e a principal começou com Jesus, o Cristo. 
Hoje a nossa geração está vivendo um dos momentos mais revolucionários de todos os tempos, onde velhos modelos que se mostraram ineficazes, estão sendo removidos para dar lugar ao modelo proposto por Deus: Igreja Celular. Por tudo isso, é importante tomar algumas atitudes, como:

1) Não fugir da proposta inicial
O início da Reforma Protestante trouxe para a humanidade a introdução de grandes mudanças que proporcionaram benefícios por uma parte, mas que, por outra, deixaram muito a desejar, pois a obra inicial foi negociada, e não sustentada, durante o processo histórico, no que se refere a toda proposta inicial.

Qual era a proposta inicial? Devolver a Igreja ao cristianismo genuíno, saindo dos conselhos de Roma e voltando para a visão de Jerusalém. Infelizmente, a visão política da Igreja, que foi contaminada pela proposta romana, saiu absolutamente do propósito, vivendo os seus próprios interesses e não o interesse do Pai.

2) Buscar uma nova mentalidade
Nesse processo, a Igreja manteve os seus remanescentes, que persistiram na Visão, que não se renderam aos altares levantados, que continuaram fazendo exatamente o que era justo diante do Senhor.

A mentalidade da Igreja começou a ganhar um novo espaço: a Igreja se tornou mais reflexiva e, com muita maturidade, não menosprezou o que o Senhor havia confiado às suas mãos. Hoje caminhamos na viva convicção de que algo mudou, e nós, com certeza, por essa proposta, conquistaremos novos territórios.

3) Vencer as tradições humanas
A única forma de restaurar os sonhos de Deus para a Sua Igreja é vencer as tradições humanas. Podemos notar claramente que os reformistas estão surgindo com outra unção: o desejo vivo de restaurar a História da Igreja e do povo sofrido, de trazer uma nova reflexão, e de não se render às propostas de uma tradição crônica e infrutífera que tem matado o avanço da Igreja em nome de uma ética e de uma fidelidade para as quais não existe nenhum respaldo bíblico.

Um dia o Senhor disse: “Por causa das vossas tradições transgredis as leis de Deus.” (Mateus 15:6). O discipulado é a resposta ao grito da Igreja, que, por passar por tantos processos traumáticos, se via sem uma alternativa. Mas agora, a nossa posição é outra no contexto de mudança: sabemos o que queremos e avançaremos com outra qualidade de vida.

Cada crente que está na Visão Celular é um discípulo reformista. Vamos fazer a parte que nos cabe sem nos rendermos a esse sistema desnorteador e infrutífero. Vamos empenhar-nos num papel de um bom discípulo que sabe fazer o que o seu Mestre manda: gerar outros discípulos.

Você foi chamado para ocupar o lugar para o qual Jesus Cristo o chamou. A Igreja Celular tem alvos, estratégias, metas a serem perseguidas e um propósito organizado. Para se ganhar uma vida na Visão é fácil, a diferença está no compromisso que a Visão coloca no ganhador daquela alma, no cuidado, no acompanhamento, na maneira de tratar e orientar.

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